Tuesday, October 31, 2006

Resistentes!

Diga-se o que se disser, a raça humana é mesmo resistente a quase tudo! À estupidez, - também humana, apesar de muitas vezes raiar o inumado -, aos humores adversos, às partidas da vida, à vida tal como se vai impondo. E ao tempo e à mudança da hora, às intempéries, às coisas normais e anormais. Sobrevivemos, forçando aqui e ali a resistência...

Por que raio muda a hora? É deprimente sair do emprego já com a noite caída, como se as horas do dia se resumissem às horas de trabalho. Nos últimos dois dias, fui fintada pelo escuro imposto pela hora de Inverno. Domingo, dia de calor estúpido, saí de casa para apanhar um bocado de sol, pouco passava das 17. Do sol, nem réstia... Bem que passou o domingo sem que o cheiro estio pairasse uma vez mais para me confunir as hormonas. Ontem, 17.30, quase na hora de sair do emprego. Olho pela janela e lá estava... Tudo escuro, a noite que nos rouba o dia! Desconsolo.

E o calor... Que raio. Temperaturas acima dos 30º em Outubro/Novembro. Não há pachorra... Como é que não havemos de andar desequilibrados. Deixa para a nostalgia que molda muitos espíritos, que não o meu: "Já nada é como dantes. Nem sequer as Estações do ano dão tréguas". Hoje, foi tempo de dia primaveril "ao contrário", como tão bem classificou uma alma se não gémea, parceira para a vida. Temperatura amena, sol acolhedor, mas as folhas caem, em vez de florirem radiosas.

Resistemos pois. Com hormonas aos pulos ou anestesiadas... Ou não fossemos humanos.

Monday, October 30, 2006

Estupidez a metro!!!

Nem dá para acreditar! A cena repete-se diariamente e, está visto, não há quem aprenda com o passar rotineiro dos dias. 18 horas, pára o metro a abarrotar de gente na estação da Trindade, no Porto. Primeiro, poucos são os que, na plataforma, se arrumam para deixar sair as almas que por saírem permitem a entrada de quem espera pelo regresso a casa. Dar passagem, ceder meio metro para que os desgraçados que tentam sair o consigam fazer com sucesso!? Nada disso!!! Há que atafulhar a porta, quem quiser sair que se arranje, o importante, devem pensar, é conseguir sentar o rabo ou, pelo menos, pousar os pés no dito metro.

Depois de esvaziado o metro, surgem invariavelmente duas infelizes almas sentadas nos bancos que com letras bem visíveis avisam para "não utilizar os assentos em horas de ponta". Das duas uma, ou não sabem ler ou acham que as horas de ponta são todas as outras, menos aquelas em que utilizam o metro. Livrai-nos desta estupidez, a metro!!!

Friday, October 27, 2006

Dia de Sol

Porque hoje está sol e a vida parece mais leve, aqui estou, pronta para me iniciar na blogosfera. Demorei, resisti, cedi... Vou escrever. Para mim, de tudo e de nada, bem, mal, medianamente... Vamos ver no que dá. Talvez desista. Talvez continue e até arrisque divulgar entre os amigos. A ver vamos! Porque hoje está um dia de sol, sinto-me mesmo um girassol!!! Tudo é possível enquanto a noite não cair...