Wednesday, May 09, 2007

Queima

Como gostei das Queimas das Fitas... Tanto, tanto. Não era dos tradicionalistas, que gostavam da Queima só porque sim, pela tradição e mais quê, pelo fato académico e pela ostentação. Nada disso. Boémia confessa entre limites auto impostos, eu gostava mesmo dos copos! Do convívio, sempre o convívio. Gostava das conversas descomprometidas a torto e a direito, como aquela em que descobri que uma licenciada em Matemática Aplicada, que ainda calcorreava as noites do parque, trabalhava na optimização dos percursos dos autocarros na cidade de Coimbra. Fiquei fascinada pela revelação que à luz do álcool me pareceu maravilhosa. Patetice. Gostava daquilo que hoje não me diz nada. E isto deve ser crescer. Criei uma máxima que levei à letra durante os anos do curso. "A Queima é como o Natal. É quando o Homem quiser". Entretanto, eu deixei de querer a bem do fígado e da vida adulta.

3 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Amo-te!!!!!!!

Wednesday, May 9, 2007 at 8:35:00 AM PDT  
Blogger Vicente said...

Beber era um prazer, que às vezes, por acidente, descambava em bebedeira. Parece que agora o objectivo é a bebedeira, o mais rápido possível, o mais barato possível. "A Queima" transformou-se num circo insuportável, que se desloca de terra em terra onde haja Universidade ou Politécnico, público ou privado. A massificação não perdoa.

Thursday, May 10, 2007 at 2:00:00 AM PDT  
Anonymous Anonymous said...

Triste isso de crescer, parece-me, mas tem de acontecer algum dia *suspiro*...

Thursday, May 10, 2007 at 10:04:00 AM PDT  

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