A incongruente vidinha de mãe!
Cria doente, mamã em casa para cuidar de tudo! Foi assim na semana passada, de segunda a sexta-feira. Cuidei da M. todo o santo dia e todos os dias desesperei com as diabruras... Desesperei, maldisse a vidinha, não tenho feitio para ficar em casa, blá, blá, blá... Raio da miúda que chora e não dorme, ri e não dorme, quer brincadeira e resiste… ao sono! Lembrei a razão pela qual voltei a fumar depois da minha filha ter nascido: ela desespera-me!!! Tive vontade de fumar todos os cigarros do Mundo! A partir de quarta-feira a coisa compôs-se, mais ou menos! Afinal, a grande sou eu, eu é que sei da vida (ou disfarço melhor)!!! Depois chegou domingo e a tristeza por ter de deixar novamente a M. para voltar à vida de todos os dias, para voltar a vê-la só ao fim da tarde, a amargura de não ter aproveitado todos os momentos, as saudades antecipadas dos beijos e dos abraços que ela já me sabe dar. Raios!!! Incongruências de um grande amor, só pode... Daqueles amores que são para a vida, daqueles que resistem mesmo quando desesperam, daqueles que nos trazem arrependimento só por pensarmos quanto nos desesperam. E eu que evito por método arrepender-me seja do que for… Em resumo, estou de volta!
3 Comments:
E cheia de pedal...
Tenha cuidado Flor, que a Lúcia Etxebarria anda a plagiar a sua escrita (Lucia Etxebarria, "Um Milagre de Equilíbrio", Ed. Dom Quixote)
Cronista Ocasional,
Falha minha, mas não conheço a escritora de que fala. Verdade que me aguçou a curiosidade. Irei investigar ;)
Girassol
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