Cretinice humana
Tinha oito anos, a minha mãe foi buscar-me ao colégio mais cedo. Era o Dia do Pai e o meu tinha morrido há menos de um mês. Fomos ao cemitério para eu lhe levar uma flor, mas o porteiro não nos deixou entrar - passava um minuto da hora. A minha mãe explicou uma e outra vez, num dos poucos esforços verdadeiramente maternais de que me lembro. Nada feito. Fiquei à porta. Nesse dia, descobri a imensa estupidez e cretinice humana. Foi há 23 anos.
2 Comments:
Contra a cretinice humana, há pessoas como tu! Lindas...
Generosas, capazes de comprar um frango para dar a quem tem fome. És uma raridade, pelo simples facto de seres humana!
Essa história corta o coração. Não podendo eliminar essas pessoas do mundo, podemos apenas ter dó delas, ter a alma gelada deve doer mais do que tê-la aquecida.
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